Rio Maior
Rio Maior, sede de concelho, é uma importante região agrícola e industrial, onde a paisagem se divide em realidades distintas: pinhais e eucaliptais, típicas planícies ribatejanas no Sul e a Serra de Candeeiros no extremo norte, sendo mesmo a Sede do Parque Natural de Serra de Aires e Candeeiros localizada nesta cidade.
Com vestígios de ocupação humana desde tempos remotos, Rio Maior tem uma forte história que corre séculos, como é exemplo a orgulhosa Igreja da Misericórdia, do século XVI, e a Matriz, do século XVII, ou a curiosa Igreja Matriz da aldeia das Alcobertas, construída entre os séculos XIV e XVIII, com um dólmen megalítico adossado, aproveitado para capela lateral. As Marinhas de Sal de Rio Maior são outro património tão antigo e importante da região. De relevo são as muitas casas senhoriais da região, que demonstram a importância de Rio Maior ao longo do tempo, enaltecendo a beleza desta região com uma arquitectura nobre. Quintas, arquitectura rural e pequenas indústrias andam igualmente de mãos dadas por estes domínios. Em termos de gastronomia, a região de Rio Maior tem também muito para oferecer, destacando-se o seu Bife de novilho, a Galinha com nozes e o famoso Pão-de-ló para sobremesa, regados com reconhecidos vinhos de qualidade regional. |
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Locais a visitar
Ecomuseu Salinas de Rio Maior As Salinas de Rio Maior situam-se a cerca de 3 km do centro da cidade e encaixam-se num vale no sopé da Serra dos Candeeiros, em pleno Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros. Classificadas como Imóvel de Interesse Público desde Dezembro de 1997, estas salinas são as únicas Salinas de interior existente em Portugal, e as únicas que ainda se encontram em exploração na Europa. A primeira referência à sua existência data de 1177, mas pensa-se que o aproveitamento do sal-gema já seria feito desde a Pré-história. Rodeadas de vinhas e terras de cultivo são consideradas como uma maravilha da natureza, uma vez que o mar fica a 30 km. O sal é vestígio da presença do mar em épocas remotas. A água, cerca de sete vezes mais salgada que a água do mar, provém de um poço, após passar por uma jazida de sal-gema. Dirija-se ao Posto de Turismo das Salinas para informações, mapas e visitas guiadas. |
Dolmen de Alcobertas e Igreja de Santa Maria Madalena
O Dólmen de Alcobertas é um monumento megalítico de carácter funerário, composto de câmara e corredor. É uma construção típica do Neolítico Final encontrando-se entre os dez maiores da Península Ibérica. Em Portugal, este tipo de obra é única, pois do dólmen nasceu a atual igreja matriz, continuando este a ser usado como capela lateral. A Igreja paroquial de Alcobertas é um raro exemplo de cristianização de um ancestral monumento megalítico, que sobreviveu até aos nossos dias. A igreja propriamente dita deve datar dos anos finais do século XV. No seu interior sobressaem, pela sua antiguidade a Pia Batismal e a Pia de Água Benta, ambas do séc. XVI e os azulejos do séc. XVII. |
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Olho d´Água de Alcobertas
O Parque Natural das Serras d´Aire e Candeeiros constituem um dos maiores reservatórios de água doce subterrânea do nosso país.
A nascente da Ribeira de Alcobertas é um pequeno oásis na aparente secura desta região, representando um dos poucos locais na área do Parque, onde a água, em relativa abundância, surge à superfície e permanece ao longo do ano.
Esta nascente foi ponto de abastecimento para animais e pessoas que percorriam vários quilómetros desde aldeias vizinhas como Chãos e Casais Monizes em busca da água que sempre escasseou na região. O pequeno parque de merendas, convida à paragem e ao descanso.
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