HISTÓRIA DE MATOSINHOS
Os mais antigos vestígios da acção humana neste território (vários instrumentos lítios talhados, atribuíveis ao Paleolítico) possuirão alguns milhares de anos e foram recolhidos em praias antigas e actuais, nomeadamente entre a Boa Nova e Almeiriga. A fixação das gentes a estas terras ter-se-á iniciado há cerca de 5000 anos, durante o Neolítico, tendo chegado até aos nossos dias ténues vestígios dos monumentos funerários dessa época: as antas. Em Lavra, Perafita, Leça do Balio, Santa Cruz do Bispo, Guifões e S. Gens, localizar-se-iam importantes núcleos destes monumentos.
Nos finais da Idade do Bronze, à semelhança do resto do Noroeste Peninsular vai expandir-se um novo tipo de habitat proto-urbano de altitude (os castros), associado a uma cultura de características próprias e que perdurará até ao século I. Ainda hoje são significativos os vestígios de castros existentes no concelho, destacando-se pela sua área e espólio já recolhido o Castro do Monte Castêlo em Guifões. As condições naturais de navegabilidade do estuário do Rio Leça até este local proporcionaram o afluxo, por via marítima, de diversas mercadorias provenientes de lugares longínquos do Império Romano, que aqui eram descarregadas e redistribuídas para outros sítios desta região.
A integração desta região no Império Romano vai provocar profundas alterações estruturais no território e no povoamento. A abertura de vias (como a estrada Cale-Bracara Augusta) e a construção de pontes (como a Ponte da Pedra) fazem parte duma política generalizada de desenvolvimento das comunicações e do comércio, associada à Pax Romana. O estuário do Leça e a zona de Lavra terão sido, neste contexto, os locais mais romanizados, bem atestados nesta última por vestígios de uma villae e de estruturas de produção de garum e de sal.
Na Alta Idade Média este território foi marcado pela fundação de mosteiros e conventos, nomeadamente o Mosteiro de Bouças. Foi este mosteiro, cuja origem remonta ao século X, que fez desenvolver todo o aglomerado populacional e que no século XIII encabeça a divisão administrativa do Julgado de Bouças que está na base do actual concelho de Matosinhos. Outro importante monumento medieval é o Mosteiro de Leça do Balio, cuja origem remonta ao século X e que, no século XII, viria a ser a primitiva sede em Portugal da Ordem Militar dos Cavaleiros Hospitalários. Possuíam também importantes propriedades no actual território do concelho de Matosinhos os mosteiros de Lavra,de Moreira e de Aldoar.
Nos finais do século XIV uma pequena comunidade de frades da Observância Franciscana vai-se instalar junto da praia da Boa Nova fundando o Oratório de S, Clemente das Penhas. Este pequeno convento virá, algumas décadas mais tarde, dar origem a Convento da Conceição de Leça que foi fundado no século XV no local onde actualmente existe o parque municipal da Quinta da Conceição.
No século XVI, com carta de Foral atribuída em 1514 por D. Manuel I, assumindo-se como um importante centro produtor agro-pecuário e sede de ricas propriedades, Matosinhos torna-se um dos principais pólos abastecedores do Porto numa altura em que freguesias como Ramalde, Foz e Aldoar ainda faziam parte do seu território.
É neste século que se constrói a actual Igreja de Matosinhos e para onde se transfere a antiga imagem do Bom Jesus até então depositada no Mosteiro de Bouças. A crescente importância deste culto levará, dois séculos mais tarde, a uma profunda remodelação do templo efectuada pelo arquitecto italiano Nicolau Nasoni. A extensão que o culto e a devoção ao Senhor de Bouças tinham já alcançado no Brasil, então em pleno apogeu do “ciclo do ouro”, foram um elemento determinante na realização deste ambicioso projecto. A este arquitecto são também atribuídas importantes obras nas quintas do Chantre (Leça do Balio) e do Bispo (Santa Cruz do Bispo), Capela de S. Francisco (Quinta da Conceição).
Mas o concelho é fruto também da sua abertura ao mar. Por ele partiram muitos mareantes na época dos descobrimentos, assim como os emigrantes que demandavam as terras do longínquo Brasil. São nomeadamente os mareantes deste lugar de Matosinhos que no século XVII fundam a Confraria do S. Salvador de Bouças e organizam o culto do Bom Jesus, cuja devoção cresceu como uma invocação protectora para todos os que andavam sobre o mar. Por ele veio, em 1832, o exército comandado por D. Pedro e que desembarcando em Arnosa-Pampelido implantou definitivamente o liberalismo em Portugal. Por ele chegou, mais recentemente, uma importante comunidade piscatória que se fixou em Matosinhos e que, conjuntamente com a indústria conserveira, formaram o principal motor de desenvolvimento do concelho ao longo do século XX.
Em 1833, quando se procedeu à reorganização administrativa de Portugal, foi criado o Concelho de Bouças, tendo sido a sede do concelho fixada, a partir de 1836, no lugar da Senhora da Hora que então foi elevada à categoria de Vila de Bouças. Ali se manteve a sede do concelho até que, em 1853 se criou a vila de Matosinhos, abrangendo as freguesias de Matosinhos e Leça da Palmeira, passando esta a ser a sede do concelho. Com esta reorganização administrativa o concelho de Bouças passou a incorporar as freguesias de Lavra e Perafita, que anteriormente pertenciam à Maia e ainda as freguesias de Leça do Balio, Custóias e S. Mamede de Infesta que tinham pertencido, até 1834, ao antigo Couto de Leça. Em 1895, quando se construiu a Estrada da Circunvalação, as freguesias de Aldoar, Ramalde e Nevogilde foram desanexadas e integradas no concelho do Porto. Em 1909 a Câmara Municipal solicitou a mudança de nome para Concelho de Matosinhos, uma vez que entendiam que o lugar de Bouças era insignificante, solicitação que se concretizou por um decreto de 6 de Maio de 1909.
A necessidade de um porto de abrigo para os navios que se dirigiam à cidade do Porto levou à construção, em finais do séc. XIX, do Porto de Leixões. Era o início de um processo de transformação nítido em todo o desenvolvimento urbanístico e industrial da cidade de Matosinhos, onde a pesca da sardinha e a indústria conserveira foram o principal motor de desenvolvimento que levou a que, em 28 de Maio de 1984, Matosinhos fosse elevado a cidade.
Os mais antigos vestígios da acção humana neste território (vários instrumentos lítios talhados, atribuíveis ao Paleolítico) possuirão alguns milhares de anos e foram recolhidos em praias antigas e actuais, nomeadamente entre a Boa Nova e Almeiriga. A fixação das gentes a estas terras ter-se-á iniciado há cerca de 5000 anos, durante o Neolítico, tendo chegado até aos nossos dias ténues vestígios dos monumentos funerários dessa época: as antas. Em Lavra, Perafita, Leça do Balio, Santa Cruz do Bispo, Guifões e S. Gens, localizar-se-iam importantes núcleos destes monumentos.
Nos finais da Idade do Bronze, à semelhança do resto do Noroeste Peninsular vai expandir-se um novo tipo de habitat proto-urbano de altitude (os castros), associado a uma cultura de características próprias e que perdurará até ao século I. Ainda hoje são significativos os vestígios de castros existentes no concelho, destacando-se pela sua área e espólio já recolhido o Castro do Monte Castêlo em Guifões. As condições naturais de navegabilidade do estuário do Rio Leça até este local proporcionaram o afluxo, por via marítima, de diversas mercadorias provenientes de lugares longínquos do Império Romano, que aqui eram descarregadas e redistribuídas para outros sítios desta região.
A integração desta região no Império Romano vai provocar profundas alterações estruturais no território e no povoamento. A abertura de vias (como a estrada Cale-Bracara Augusta) e a construção de pontes (como a Ponte da Pedra) fazem parte duma política generalizada de desenvolvimento das comunicações e do comércio, associada à Pax Romana. O estuário do Leça e a zona de Lavra terão sido, neste contexto, os locais mais romanizados, bem atestados nesta última por vestígios de uma villae e de estruturas de produção de garum e de sal.
Na Alta Idade Média este território foi marcado pela fundação de mosteiros e conventos, nomeadamente o Mosteiro de Bouças. Foi este mosteiro, cuja origem remonta ao século X, que fez desenvolver todo o aglomerado populacional e que no século XIII encabeça a divisão administrativa do Julgado de Bouças que está na base do actual concelho de Matosinhos. Outro importante monumento medieval é o Mosteiro de Leça do Balio, cuja origem remonta ao século X e que, no século XII, viria a ser a primitiva sede em Portugal da Ordem Militar dos Cavaleiros Hospitalários. Possuíam também importantes propriedades no actual território do concelho de Matosinhos os mosteiros de Lavra,de Moreira e de Aldoar.
Nos finais do século XIV uma pequena comunidade de frades da Observância Franciscana vai-se instalar junto da praia da Boa Nova fundando o Oratório de S, Clemente das Penhas. Este pequeno convento virá, algumas décadas mais tarde, dar origem a Convento da Conceição de Leça que foi fundado no século XV no local onde actualmente existe o parque municipal da Quinta da Conceição.
No século XVI, com carta de Foral atribuída em 1514 por D. Manuel I, assumindo-se como um importante centro produtor agro-pecuário e sede de ricas propriedades, Matosinhos torna-se um dos principais pólos abastecedores do Porto numa altura em que freguesias como Ramalde, Foz e Aldoar ainda faziam parte do seu território.
É neste século que se constrói a actual Igreja de Matosinhos e para onde se transfere a antiga imagem do Bom Jesus até então depositada no Mosteiro de Bouças. A crescente importância deste culto levará, dois séculos mais tarde, a uma profunda remodelação do templo efectuada pelo arquitecto italiano Nicolau Nasoni. A extensão que o culto e a devoção ao Senhor de Bouças tinham já alcançado no Brasil, então em pleno apogeu do “ciclo do ouro”, foram um elemento determinante na realização deste ambicioso projecto. A este arquitecto são também atribuídas importantes obras nas quintas do Chantre (Leça do Balio) e do Bispo (Santa Cruz do Bispo), Capela de S. Francisco (Quinta da Conceição).
Mas o concelho é fruto também da sua abertura ao mar. Por ele partiram muitos mareantes na época dos descobrimentos, assim como os emigrantes que demandavam as terras do longínquo Brasil. São nomeadamente os mareantes deste lugar de Matosinhos que no século XVII fundam a Confraria do S. Salvador de Bouças e organizam o culto do Bom Jesus, cuja devoção cresceu como uma invocação protectora para todos os que andavam sobre o mar. Por ele veio, em 1832, o exército comandado por D. Pedro e que desembarcando em Arnosa-Pampelido implantou definitivamente o liberalismo em Portugal. Por ele chegou, mais recentemente, uma importante comunidade piscatória que se fixou em Matosinhos e que, conjuntamente com a indústria conserveira, formaram o principal motor de desenvolvimento do concelho ao longo do século XX.
Em 1833, quando se procedeu à reorganização administrativa de Portugal, foi criado o Concelho de Bouças, tendo sido a sede do concelho fixada, a partir de 1836, no lugar da Senhora da Hora que então foi elevada à categoria de Vila de Bouças. Ali se manteve a sede do concelho até que, em 1853 se criou a vila de Matosinhos, abrangendo as freguesias de Matosinhos e Leça da Palmeira, passando esta a ser a sede do concelho. Com esta reorganização administrativa o concelho de Bouças passou a incorporar as freguesias de Lavra e Perafita, que anteriormente pertenciam à Maia e ainda as freguesias de Leça do Balio, Custóias e S. Mamede de Infesta que tinham pertencido, até 1834, ao antigo Couto de Leça. Em 1895, quando se construiu a Estrada da Circunvalação, as freguesias de Aldoar, Ramalde e Nevogilde foram desanexadas e integradas no concelho do Porto. Em 1909 a Câmara Municipal solicitou a mudança de nome para Concelho de Matosinhos, uma vez que entendiam que o lugar de Bouças era insignificante, solicitação que se concretizou por um decreto de 6 de Maio de 1909.
A necessidade de um porto de abrigo para os navios que se dirigiam à cidade do Porto levou à construção, em finais do séc. XIX, do Porto de Leixões. Era o início de um processo de transformação nítido em todo o desenvolvimento urbanístico e industrial da cidade de Matosinhos, onde a pesca da sardinha e a indústria conserveira foram o principal motor de desenvolvimento que levou a que, em 28 de Maio de 1984, Matosinhos fosse elevado a cidade.
Matosinhos é uma cidade portuguesa pertencente ao Distrito do Porto, Região Norte e sub-região do Grande Porto. Pertence ainda à Grande Área Metropolitana do Porto.
É sede de um município com 62,30 km² de área e 175 478 habitantes (2011), subdividido em 10 freguesias. O município é limitado a norte pelo município de Vila do Conde, a nordeste pela Maia, a sul pelo Porto e a oeste tem costa no oceano Atlântico. No litoral da cidade situa-se o Porto de Leixões, o maior porto artificial de Portugal e principal porto marítimo da Área Metropolitana do Porto. Parte do aeroporto internacional do Porto abrange os limites municipais. |
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O QUE
FAZER Matosinhos proporciona, incontornavelmente, uma experiência única de viagens e vivências, desde os tempos mais remotos aos projetos mais inovadores. Matosinhos encanta pelo que tem e oferece, pelo que conta e, sobretudo, pelo que faz acontecer. É história, património, tradição, projeção, sem nunca esquecer o sabor único da sardinha no pão. É cultura, arte, lazer e demais encantamentos para ver e rever. Mas Matosinhos é muito mais que isto, é rua, noite, palco, animação, luz, cor e som, é festa, é vida e é, afinal, onde tudo acontece. Matosinhos é, inevitavelmente, mar, praia, surf, mergulho, movimento e desporto, oferecendo uma vasta e única orla costeira onde o verde se perde no azul. Matosinhos é fé, tradição e peregrinação, não apenas como ponto de passagem nos caminhos de Santiago, mas também nas festas e romarias, com especial destaque para o Senhor de Matosinhos, merecendo a igreja, ex-libris da cidade, uma visita obrigatória. Matosinhos é incontornavelmente gastronomia, assumindo-se orgulhosamente como sala de jantar da região, onde não pode faltar a sardinha, o marisco e as histórias das gentes que se perderam no mar. Matosinhos é traço, esboço...é obra! Do vasto património arquitetónico, muitos são os testemunhos de Siza em Matosinhos, sua terra Natal, destacando-se a Casa de Chá da Boa Nova e Piscina das Marés, construídas entre as rochas e classificadas como “Monumento Nacional”. Venha por onde vier e da forma que decidir, seja a pé, de bicicleta, carro, metro, barco ou avião... Tome-se de amores por Matosinhos. |
GALERIA
COMO
CHEGAR
Terra de memórias e tradições
Matosinhos turístico é incontornavelmente gastronomia, arquitetura contemporânea, os monumentos, as recriações históricas, a imensa costa marítima.
Da gastronomia, poder-se-á dizer que é a âncora. O peixe fresco, o marisco, as receitas de carne do Matosinhos interior, o tom e aroma de eterno arraial são desarmantes.
O Norte faz de Matosinhos o local de todas as celebrações. Vir almoçar, jantar, e voltar para um concerto, uma exposição, uma conferência, para a prática de um desporto, eis alguns dos inúmeros encantamentos desta terra de Mar, Movimento e Cultura.
Da arquitetura contemporânea, dever-se-á fatalmente falar de Álvaro Siza cujos laços a Matosinhos são fortíssimos. Desde logo ao nível das emoções: Álvaro Siza nasceu em Matosinhos, as suas primeiras memórias têm forçosamente o recorte, o aroma, os sons da sua cidade. Matosinhos foi deveras inspirador. Matosinhos guarda ciosamente as obras de Siza, as da sua juventude, ícones da arquitetura mundial, monumentos nacionais: a Casa de Chá da Boa Nova, a Piscina das Marés, construídas entre as rochas, não fossem - diria ao tempo o seu Autor - quebrar a vista da linha do mar. É o turismo de perto e que atravessa o mar para ver as obras do Mestre, mas também as de Fernando Távora, Alcino Soutinho, Souto Moura.
Venha a pé, pelo sul, junto ao mar, entre na despojada marginal de Souto Moura, olhe a lendária Praia de Matosinhos fervilhante de magia e de símbolos - génese das muitas peregrinações e festas populares. Venha por onde vier, tome-se de amores por Matosinhos.
Localização
Matosinhos é uma das maiores cidades do distrito do Porto, localizada no norte de Portugal, no noroeste da Península Ibérica, no lado direito do rio Douro.
Situada ao lado da cidade do Porto, possui uma grande área banhada pelo Oceano Atlântico. Matosinhos é uma cidade com grande desenvolvimento industrial, que procura manter ao mesmo tempo as suas tradições populares.
Aproveitem a 100% a visita a Matosinhos
Latitude: 41º 10´ 59.1" N
Longitude: 8º 40´ 59.4" W
Matosinhos turístico é incontornavelmente gastronomia, arquitetura contemporânea, os monumentos, as recriações históricas, a imensa costa marítima.
Da gastronomia, poder-se-á dizer que é a âncora. O peixe fresco, o marisco, as receitas de carne do Matosinhos interior, o tom e aroma de eterno arraial são desarmantes.
O Norte faz de Matosinhos o local de todas as celebrações. Vir almoçar, jantar, e voltar para um concerto, uma exposição, uma conferência, para a prática de um desporto, eis alguns dos inúmeros encantamentos desta terra de Mar, Movimento e Cultura.
Da arquitetura contemporânea, dever-se-á fatalmente falar de Álvaro Siza cujos laços a Matosinhos são fortíssimos. Desde logo ao nível das emoções: Álvaro Siza nasceu em Matosinhos, as suas primeiras memórias têm forçosamente o recorte, o aroma, os sons da sua cidade. Matosinhos foi deveras inspirador. Matosinhos guarda ciosamente as obras de Siza, as da sua juventude, ícones da arquitetura mundial, monumentos nacionais: a Casa de Chá da Boa Nova, a Piscina das Marés, construídas entre as rochas, não fossem - diria ao tempo o seu Autor - quebrar a vista da linha do mar. É o turismo de perto e que atravessa o mar para ver as obras do Mestre, mas também as de Fernando Távora, Alcino Soutinho, Souto Moura.
Venha a pé, pelo sul, junto ao mar, entre na despojada marginal de Souto Moura, olhe a lendária Praia de Matosinhos fervilhante de magia e de símbolos - génese das muitas peregrinações e festas populares. Venha por onde vier, tome-se de amores por Matosinhos.
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Matosinhos é uma das maiores cidades do distrito do Porto, localizada no norte de Portugal, no noroeste da Península Ibérica, no lado direito do rio Douro.
Situada ao lado da cidade do Porto, possui uma grande área banhada pelo Oceano Atlântico. Matosinhos é uma cidade com grande desenvolvimento industrial, que procura manter ao mesmo tempo as suas tradições populares.
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