História Baião
Baião é uma vila localizada no distrito do Porto, na região Norte do nosso país e sub-região do Tâmega. Tem cerca de 2800 habitantes. Para além disto, é sede de um município que apresenta 175,71 Km2 de área geográfica e cerca de 21.200 habitantes, que se encontram espalhados por vinte freguesias: Ancede, Campelo, Frende, Gestaçô, Gove, Grilo, Loivos da Ribeira, Lovos do Monte, Mesquinhata, Ovil, Ribadouro, Santa Cruz do Douro, Santa Leocádia, Santa Marinha do Zêzere, São Tomé de Covelas, Teixeira, Teixeiró, Tresouras, Valadares e Viariz.
Baião é ladeado por Amarante, Vila Real, Santa Marta de Penaguião, Mesão Frio, Peso da Régua, Cinfães, Resende e Marco de Canaveses. Integra, ainda, a Circunscrição Florestal do Norte e o Núcleo Florestal do Tâmega. Baião usufrui de belíssimas paisagens devido à sua localização geográfica privilegiada, junto ao rio Douro. Nas suas paisagens ressaltam o granito e o xisto e as suas aldeias típicas são locais de uma ruralidade única.
O seu terreno é bastante irregular, sendo recortado por vales com cursos de água como o Rio Teixeira e o Rio Ovil. As suas encostas apresentam declives acentuados que culminam na Serra do Marão.
O símbolo heráldico de Baião apresenta um escudo de azul com dois ramos de oliveira frutados, cruzados na ponta e atados de vermelho. No seu meio vigora um cacho de uvas, acompanhado de duas espigas de milho douradas. Na parte inferior deste escudo azul encontram-se duas faixas ondadas e prateadas. À sua volta há oito torres de azul, num fundo amarelo. A sua coroa mural é de prata e contém quatro torres. Finalmente, apresenta um listel branco com as palavras a negro “CONCELHO DE BAIÃO”.
Em termos históricos, Baião remonta à Idade Média e, nessa altura, esta terra era chamada de Terra de Baião, que era dominada pelo Castelo de Matos (o antigo Castelo de Penalva). Contudo, na Serra da Aboboreira, no milénio V ou IV a.C., emergiram os primeiros povoados, sendo que numa fase posterior se fixaram os povos Celtas. Daí proveio o Tesouro de Baião, um dos maiores e melhores conjuntos arcaicos de joalharia em ouro, presente no Museu Nacional de Arqueologia de Lisboa. O período Neolítico deixou um legado enorme nesta terra: monumentos megalíticos, vasos, machados, contas de colar, lâminas, entre outros. Isto constitui o actual Campo Arqueológico da Serra da Aboboreira. Para além disso, com o passar dos tempos, outros testemunhos foram-se construindo: castros, caminhos romanos, epígrafes, necrópoles, marco miliário, aras dedicadas a Júpiter, entre muitos outros.
Foi, então, do período da transição da Alta para a abaixa Idade Média que surgiu Baião. Desta altura são os Mosteiros de Santa Maria de Ermelo, o de Santo André de Ancede, a Igreja e Capela da Senhora do Bom Despacho, para além de muitas outras igrejas e capelas. A Terra de Baião obteve este nome devido à família aristocrática dos Baiões, que descenderam do trisavô de Egas de Moniz, por sua vez aio do rei D. Afonso Henriques. Este trisavô, D. Arnaldo, herdou as terras de Baião por parte do rei de Castela, devido à sua astúcia e coragem na frente de combate contra os Mouros em 985. Contudo, não há muito consenso quanto à origem de D. Arnaldo: uns dizem que era um combatente de origem alemã, outros que era oriundo de Bayonne e daí a origem do nome “Baião”. Muitas famílias nobres se foram fixando em Baião, ao longo dos tempos, e daí provem a notória humanização da paisagem natural com as suas casas solares que contribuem para o enriquecimento do património arquitectónico do concelho.
Posteriormente, D. João I concedeu as Terras de Baião a um familiar de D. Nuno Álvares Pereira mas estas retornaram à coroa no reinado de D. João II. Já em 1513, D. Manuel I concede foral a Baião.
No século XX, um pastor local refere aparições marianas e estas originaram a edificação da Capela de Nossa Senhora da Guia, onde muitos peregrinos ou outros visitantes acorrem.
Em termos de Artesanato, Baião é famoso pelas suas bengalas, cujos cabos são esculpidos de variadas formas, como por exemplo, cabeças de cobras ou cães, entre outros, e o corpo da bengala é enfeitado com latão. Para além disso, realiza-se uma feirinha de artesanato em Baião, durante o mês de Agosto, onde se pode encontrar uma grande diversidade de peças de artesanato, desenhão, pirogravura, sabonete, panos de cozinha, pregadores, biscuit, bolsas, bijuteria, entre outros. Em Baião também são famosas, em termos artesanais, as cestas de piorna, os painéis e peças decorativas feitas com pedras naturais ou mosaicos de cerâmica.
Baião é uma vila localizada no distrito do Porto, na região Norte do nosso país e sub-região do Tâmega. Tem cerca de 2800 habitantes. Para além disto, é sede de um município que apresenta 175,71 Km2 de área geográfica e cerca de 21.200 habitantes, que se encontram espalhados por vinte freguesias: Ancede, Campelo, Frende, Gestaçô, Gove, Grilo, Loivos da Ribeira, Lovos do Monte, Mesquinhata, Ovil, Ribadouro, Santa Cruz do Douro, Santa Leocádia, Santa Marinha do Zêzere, São Tomé de Covelas, Teixeira, Teixeiró, Tresouras, Valadares e Viariz.
Baião é ladeado por Amarante, Vila Real, Santa Marta de Penaguião, Mesão Frio, Peso da Régua, Cinfães, Resende e Marco de Canaveses. Integra, ainda, a Circunscrição Florestal do Norte e o Núcleo Florestal do Tâmega. Baião usufrui de belíssimas paisagens devido à sua localização geográfica privilegiada, junto ao rio Douro. Nas suas paisagens ressaltam o granito e o xisto e as suas aldeias típicas são locais de uma ruralidade única.
O seu terreno é bastante irregular, sendo recortado por vales com cursos de água como o Rio Teixeira e o Rio Ovil. As suas encostas apresentam declives acentuados que culminam na Serra do Marão.
O símbolo heráldico de Baião apresenta um escudo de azul com dois ramos de oliveira frutados, cruzados na ponta e atados de vermelho. No seu meio vigora um cacho de uvas, acompanhado de duas espigas de milho douradas. Na parte inferior deste escudo azul encontram-se duas faixas ondadas e prateadas. À sua volta há oito torres de azul, num fundo amarelo. A sua coroa mural é de prata e contém quatro torres. Finalmente, apresenta um listel branco com as palavras a negro “CONCELHO DE BAIÃO”.
Em termos históricos, Baião remonta à Idade Média e, nessa altura, esta terra era chamada de Terra de Baião, que era dominada pelo Castelo de Matos (o antigo Castelo de Penalva). Contudo, na Serra da Aboboreira, no milénio V ou IV a.C., emergiram os primeiros povoados, sendo que numa fase posterior se fixaram os povos Celtas. Daí proveio o Tesouro de Baião, um dos maiores e melhores conjuntos arcaicos de joalharia em ouro, presente no Museu Nacional de Arqueologia de Lisboa. O período Neolítico deixou um legado enorme nesta terra: monumentos megalíticos, vasos, machados, contas de colar, lâminas, entre outros. Isto constitui o actual Campo Arqueológico da Serra da Aboboreira. Para além disso, com o passar dos tempos, outros testemunhos foram-se construindo: castros, caminhos romanos, epígrafes, necrópoles, marco miliário, aras dedicadas a Júpiter, entre muitos outros.
Foi, então, do período da transição da Alta para a abaixa Idade Média que surgiu Baião. Desta altura são os Mosteiros de Santa Maria de Ermelo, o de Santo André de Ancede, a Igreja e Capela da Senhora do Bom Despacho, para além de muitas outras igrejas e capelas. A Terra de Baião obteve este nome devido à família aristocrática dos Baiões, que descenderam do trisavô de Egas de Moniz, por sua vez aio do rei D. Afonso Henriques. Este trisavô, D. Arnaldo, herdou as terras de Baião por parte do rei de Castela, devido à sua astúcia e coragem na frente de combate contra os Mouros em 985. Contudo, não há muito consenso quanto à origem de D. Arnaldo: uns dizem que era um combatente de origem alemã, outros que era oriundo de Bayonne e daí a origem do nome “Baião”. Muitas famílias nobres se foram fixando em Baião, ao longo dos tempos, e daí provem a notória humanização da paisagem natural com as suas casas solares que contribuem para o enriquecimento do património arquitectónico do concelho.
Posteriormente, D. João I concedeu as Terras de Baião a um familiar de D. Nuno Álvares Pereira mas estas retornaram à coroa no reinado de D. João II. Já em 1513, D. Manuel I concede foral a Baião.
No século XX, um pastor local refere aparições marianas e estas originaram a edificação da Capela de Nossa Senhora da Guia, onde muitos peregrinos ou outros visitantes acorrem.
Em termos de Artesanato, Baião é famoso pelas suas bengalas, cujos cabos são esculpidos de variadas formas, como por exemplo, cabeças de cobras ou cães, entre outros, e o corpo da bengala é enfeitado com latão. Para além disso, realiza-se uma feirinha de artesanato em Baião, durante o mês de Agosto, onde se pode encontrar uma grande diversidade de peças de artesanato, desenhão, pirogravura, sabonete, panos de cozinha, pregadores, biscuit, bolsas, bijuteria, entre outros. Em Baião também são famosas, em termos artesanais, as cestas de piorna, os painéis e peças decorativas feitas com pedras naturais ou mosaicos de cerâmica.
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Descobrir Baião
Baião Vida Natural" - são palavras que o público se habituou a associar nos últimos anos e que ilustram a realidade de um dos municípios portugueses com melhor qualidade ambiental. Baião é o concelho com maior percentagem de área verde e floresta em todo o distrito do Porto (63,5 por cento do território) e possui no seu território recursos naturais de rara beleza como a Serra da Aboboreira, a Serra do Marão, a Serra do Castelo de Matos ou os rios Douro, Teixeira e Ovil.
Baião Vida Natural" - são palavras que o público se habituou a associar nos últimos anos e que ilustram a realidade de um dos municípios portugueses com melhor qualidade ambiental. Baião é o concelho com maior percentagem de área verde e floresta em todo o distrito do Porto (63,5 por cento do território) e possui no seu território recursos naturais de rara beleza como a Serra da Aboboreira, a Serra do Marão, a Serra do Castelo de Matos ou os rios Douro, Teixeira e Ovil.
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