Póvoa de Varzim
Póvoa de Varzim é uma cidade portuguesa do distrito do Porto, Região Norte e sub-região do GrandePorto. Situada numa planície costeira arenosa, a sul do Cabo de Santo André, a meio caminho entre os rios Minho e Douro, é povoada por 42 396 h na área urbana, num total de 63 470 h, segundo o censo de 2001, em 2007 estimou-se que a população cresceu para 66 463 h. Embora a porção urbanizada esteja alargada, a sul, para Vila do Conde, havendo uns 100 000 habitantes na aglomeração urbana. As primeiras populações fixaram-se no seu território entre quatro a seis mil anos atrás. Por volta de 900 a.C., a instabilidade na região levou à fundação de uma cidade fortificada. O mar sempre teve primazia na sua cultura e economia, primitivamente através do comércio marítimo, depois com a pesca, levando a que adquirisse um foral em 1308 e, consequentemente, tornou-se no principal porto de pesca do Norte de Portugal em pleno século XVIII. Desde os finais do século XIX, devido aos seus extensos areais, tornou-se numa das áreas principais turísticas da região. Freguesias no concelho de Póvoa de Varzim:A Ver-o-Mar, Aguçadoura, Amorim, Argivai, Balazar, Beiriz, Estela, Laúndos, Navais, Póvoa de Varzim, Rates, Terroso |
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CARACTERIZAÇÃO DO TURISMOUm Povo... Uma História...
A princípio era o mar e uma enseada acolhedora que propiciava a pesca. Aqui se foi instalando a comunidade que recebeu de D. Dinis o primeiro foral, em 1308. Mas foi breve a sua glória. Colocada na dependência do mosteiro de Santa Clara de Vila do Conde, de quem se considerou enteada mal amada, só com o foral de D. Manuel, em 1514, conseguiu a sua alforria. Então assumiu-se, enfeitou-se ... progrediu. Desse embelezamento crescente ficou-nos um legado arquitectónico variado, quer nos materiais, quer nos seus fins utilitários. A nobreza do granito dá estrutura e robustez às habitações, igrejas, palacetes, aquedutos; mas é o pormenor do azulejo, do estuque, da talha dourada, do ferro forjado que lhe transmitem todo o requinte da obra de arte. Cidade Atântica
Cidade plana e aberta para o Atlântico que lhe tempera o clima; as estações sucedem-se sem oscilações acentuadas de temperaturas. 0 mar é mesmo o personagem central da cidade. Nele o poveiro encontra o sustento, o lazer, a animação e a tranquilidade. A urbe estrutura-se em função da sua presença e junto a ele se concentram as principais estruturas turísticas: vários e bons hotéis, num total de mais de 1500 camas distribuídas por estabelecimentos de 4, 3 e 2 estrelas; uma mão cheia de restaurantes; estruturas desportivas diversas. A praia ampla, de fácil acesso, é servida por uma areia de textura única que a torna perfeita e entrecortada por maciços rochosos que lhe marcam a individualidade. Na maré baixa, eles oferecem um motivo complementar para os calcorrear: a intensa vida marinha que aí decorre. Animção e Vida
Nesta cidade cosmopolita é velha a tradição de bem receber. A animação é uma constante. As ruas, pensadas à dimensão do homem, são, por si só, um convite para sair de casa.À sua disposição o Casino, onde o jogo se alia à diversão; discotecas e cafés com animada vida nocturna; o cinema, a música erudita e o bailado, com ponto alto no Festival Internacional de Música; a intensa actividade cultural desenvolvida pela Biblioteca e Museu Municipais; as exposições variadas em vários pontos da cidade; os parques desportivos que cobrem um grande leque de modalidades, de que se destaca o Campo de Golfe da Estela espraiado à beira mar. A diversão, a cultura, o desporto, entendidos nas suas diferentes facetas e vocacionados para todos os escalões etários, são o testemunho de uma cidade moderna, dinâmica, empreendedora, onde se usufrui de boa qualidade de vida. |
Doces Portugueses – Doces da Póvoa de Varzim
Póvoa de Varzim é uma cidade portuguesa do distrito do Porto, Região Norte e sub-região do Grande Porto. Pertence ainda à Grande Área Metropolitana do Porto. Situada numa planície costeira arenosa, a sul do Cabo de Santo André, a meio caminho entre os rios Minho e Douro. As primeiras populações fixaram-se no seu território entre quatro a seis mil anos atrás. Por volta de 900 a.C., a instabilidade na região levou à fundação de uma cidade fortificada. O mar sempre teve primazia na sua cultura e economia, primitivamente através do comércio marítimo, depois com a pesca, levando a que adquirisse um foral em 1308 e, consequentemente, tornou-se no principal porto de pesca do Norte de Portugal em pleno século XVIII.O teor elevado de iodo nas suas águas e extensos areais, levam ainda, no mesmo século, a ser tornar num eminente centro balnear. Os doces da Póvoa deVarzim mais carecterísticossão os Barquinhos (massa de hóstia em formato de barco com ovos moles, coberto com chocolate e com o tradicional verso, colocado numa pequena bandeira de papel), Sardinhas (doce folhado com ovos moles) e Poveirinhos (folhado com o formato de nata, também recheado com ovos moles e coberto com uma camada de açúcar branca). Entretanto, nos últimos anos, o Serviço de Turismo tem-se esforçado por recuperar e promover uma sobremesa característica local, a «Rabanada à poveira», que sedistingue das restantes pelo seu formato arrendondado (tipo bola de Berlim)e pelo pão utilizado (bijou). Este trabalho, que se traduz na realização de um concurso anual (Delícia de Rabanada), realização de workshops, campanhas de divulgação (campanha sabores poveiros), presença em feiras, tem permitido que hoje em dia, cada vez mais restaurantes e algumas pastelarias da cidade, tenham a «Rabanada à poveira» como elemento destacado da sua oferta. No início da década de 50, o Sr. Leonardo teve a ideia de apresentar a Rabanada na ementa do seu restaurante procurando assim encontrar uma solução para as sobras de pão, o chamado bijou ou molete, mas designado pelos poveiros como “trigo”. Recorde-se, que, tradicionalmente, as rabanadas eram feitas de pão cacete. Definido o propósito, o Sr. Leonardo pôs mãos à obra no sentido de conseguir um resultado convincente. Um percurso feito de tentativas até obter o resultado pretendido. A questão fundamental sempre foi a qualidade do pão facto que, com o passar dos tempos e a moda do “pão quente“, veio dificultar a tarefa. Mantendo a tradição da comunidade piscatória, os ingredientes são básicos e o resultado final em muito depende da mestria do cozinheiro. O Sr. José da Mata, filho do bem conhecido Leonardo, conta que havia entre os consumidores derabanadas do seu restaurante, alguns que sabiam distinguir quando os doces eram feitos pelo Sr. Leonardo ou pelos funcionários. O sucesso das “Rabanadas Poveiras” ou das “Rabanadas do Leonardo” levava a grande procura deste produto, quer na Póvoa quer na região, sendo frequente o envio para o Brasil. “Era obrigatório que quem nos visitasse levasse para casa uns exemplares do doce de referência da Póvoa“, contou o Sr. José da Mata, acrescentando que em certas situações, como em dias de jogos de futebol com equipas que traziam muitos adeptos, era necessário haver polícia para disciplinar a fila que se formava à porta do restaurante Leonardo para comprar as rabanadas. Este doce sobreviveu à morte do seu “criador” e é hoje possível encontrá-lo na ementa de muitos restaurantes da cidade, mas, como acontece nestas coisas da gastronomia, cada uma tem um toque pessoal que o individualiza. » Breve descrição da gastronomia poveira
A Gastronomia do concelho da Póvoa de Varzim tem duas facetas bem distintas. De um lado, as ricas influências minhotas e, no outro, a originalidade da classe piscatória poveira. Se este património está salvaguardado no que respeita à cozinha minhota, já o mesmo não se pode dizer da do pescador poveiro. Infelizmente, torna-se difícil encontrar um desses pratos tradicionais nos restaurantes da cidade e até nos hábitos domésticos estão a cair em desuso. "Os tempos mudaram", a comunidade de tão forte identidade cultural foi-se abrindo ao exterior. |
Vídeos sobre a Póvoa de Varzim(Porto)
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