Locais a Visitar: Chiado
O Chiado Histórico
O Chiado nasceu no Séc.XII, numa das sete colinas de Lisboa. Depois da reconquista aos mouros e da muralha fernandina o ter integrado na área urbana da capital, o Chiado povoou-se de conventos e solares fidalgos, marca que ficou até ao Séc. XVI. É neste século que os historiadores situam a origem toponímica do bairro. Chiado era a alcunha de Gaspar Dias, um taberneiro da zona. Contudo, a mesma alcunha terá tido o poeta-frade António Ribeiro, por ter frequentado o dito taberneiro. Os séculos XIX e XX deram as honras de padrinho ao poeta. E foi ele que ficou com o nome comemorado no largo.
Só com a reconstrução pós-terramoto de 1755 é que o Chiado se afirmou com todo o fulgor. Inaugurou-se uma nova sociedade, com a saída de cena dos fidalgos e a entrada dos burgueses e dos maçons, debaixo da alçada do Marquês de Pombal. Contudo, as profundas marcas do terramoto só se apagaram no final do Séc- XVIII, já com o Intendente Pina Manique ao leme.
Na primeira metade do Séc.XIX, o Chiado viveu tempos turbulentos – animado durante as invasões francesas e a ocupação inglesa, desertificado após a revolução liberal de 1820. O regresso ao centro das atenções deu-se com o desembarque vitorioso de D. Pedro em 1833, no final da guerra civil. Saíam de cena definitivamente as ordens religiosas. Instalavam-se poetas e escritores, políticos e artistas, a alta sociedade e a burguesia, e emergiam bibliotecas e academias laicas, clubes e cafés, teatros e can-cans. Afirmava-se o Chiado moderno dos românticos e progressistas do Séc. XIX, e dos intelectuais do Séc. XX.
O Chiado Contemporâneo
O incêndio de triste memória de 25 de Agosto de 1988, que abruptamente e em escassas horas destruiu uma parte significativa do Chiado, veio marcar uma nova etapa na vida deste bairro histórico da capital. Aquilo que começou como tragédia transformou-se no mote para dar um novo animo ao Chiado, que na segunda metade do Séc. XX viu a sua importância diminuir, devido à desertificação do centro de Lisboa e ao crescimento da cidade para a periferia.
O desafio da reedificação foi colocado ao arquitecto Álvaro Siza Vieira. Partindo da simplicidade e da elegância, o projecto representa uma evolução, onde os exteriores mantêm o respeito pela velha atmosfera pombalina, mas os interiores estão adaptados às necessidades do Séc. XXI. O Chiado apresenta-se assim com um novo desafio: voltar a ser o centro cultural, comercial e boémio da capital. Um desafio que conta com a vontade de todos os lisboetas e portugueses – para que o coração de Lisboa volte a vibrar.
O Chiado nasceu no Séc.XII, numa das sete colinas de Lisboa. Depois da reconquista aos mouros e da muralha fernandina o ter integrado na área urbana da capital, o Chiado povoou-se de conventos e solares fidalgos, marca que ficou até ao Séc. XVI. É neste século que os historiadores situam a origem toponímica do bairro. Chiado era a alcunha de Gaspar Dias, um taberneiro da zona. Contudo, a mesma alcunha terá tido o poeta-frade António Ribeiro, por ter frequentado o dito taberneiro. Os séculos XIX e XX deram as honras de padrinho ao poeta. E foi ele que ficou com o nome comemorado no largo.
Só com a reconstrução pós-terramoto de 1755 é que o Chiado se afirmou com todo o fulgor. Inaugurou-se uma nova sociedade, com a saída de cena dos fidalgos e a entrada dos burgueses e dos maçons, debaixo da alçada do Marquês de Pombal. Contudo, as profundas marcas do terramoto só se apagaram no final do Séc- XVIII, já com o Intendente Pina Manique ao leme.
Na primeira metade do Séc.XIX, o Chiado viveu tempos turbulentos – animado durante as invasões francesas e a ocupação inglesa, desertificado após a revolução liberal de 1820. O regresso ao centro das atenções deu-se com o desembarque vitorioso de D. Pedro em 1833, no final da guerra civil. Saíam de cena definitivamente as ordens religiosas. Instalavam-se poetas e escritores, políticos e artistas, a alta sociedade e a burguesia, e emergiam bibliotecas e academias laicas, clubes e cafés, teatros e can-cans. Afirmava-se o Chiado moderno dos românticos e progressistas do Séc. XIX, e dos intelectuais do Séc. XX.
O Chiado Contemporâneo
O incêndio de triste memória de 25 de Agosto de 1988, que abruptamente e em escassas horas destruiu uma parte significativa do Chiado, veio marcar uma nova etapa na vida deste bairro histórico da capital. Aquilo que começou como tragédia transformou-se no mote para dar um novo animo ao Chiado, que na segunda metade do Séc. XX viu a sua importância diminuir, devido à desertificação do centro de Lisboa e ao crescimento da cidade para a periferia.
O desafio da reedificação foi colocado ao arquitecto Álvaro Siza Vieira. Partindo da simplicidade e da elegância, o projecto representa uma evolução, onde os exteriores mantêm o respeito pela velha atmosfera pombalina, mas os interiores estão adaptados às necessidades do Séc. XXI. O Chiado apresenta-se assim com um novo desafio: voltar a ser o centro cultural, comercial e boémio da capital. Um desafio que conta com a vontade de todos os lisboetas e portugueses – para que o coração de Lisboa volte a vibrar.
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